Na vida espiritual, o eu humano está no nível inferior das hierarquias mas os entes superiores o ajudam, influenciam-no e participam na elaboração de um programa que lhe deve permitir progredir numa vida futura, compensar males causados a outrem e enfrentar novas situações.
O "morto" deseja, pois, novas experiências físicas. Prepara uma nova vida terrena, aproveitando a lição e o extrato das vidas anteriores. Aí começa o caminho de retorno à Terra. O eu desce pouco a pouco, percorrendo em sentido inverso regiões percorridas após a morte. Da substância astral universal ele individualiza uma parte, que formará seu corpo astral adequado. Da mesma forma, vestirá um corpo etérico tirado da substancialidade etérica geral e, finalmente, unir-se-á a um germe de corpo físico no momento da fecundação.
Uma nova vida começa. O eu se reencarnou e inicia uma nova série de experiências, preparadas durante a estada nos mundos superiores em colaborarão com as hierarquias superiores e constituindo como que um novo capítulo na corrente das suas encarnações anteriores.
Cada vida aparece, pois, intimamente ligada às vidas anteriores e futuras por um princípio de causalidade espiritual que os hindus chamaram de "Lei do Carma" (destino). Veremos mais tarde o sentido dessa noção, mas podemos entender desde já que não há acaso no fato de um indivíduo nascer em determinado momento, em determinada família, ter uma educação de um certo tipo, encontrar certas pessoas, etc. Há em tudo isso um sentido profundo. Somos nós os artífices do nosso carma, tendo em vista não uma "felicidade" gratuita e efêmera, mas o verdadeiro progresso do nosso eu.
A existência humana aparece, pois, como uma série de vidas interrompidas por épocas de excarnação. São dois estados alternados e ritmicamente opostos como o sono e a vigília.
(Rudolf Lanz)
Um comentário:
BRAAAAIIINNNSSS...
Preciso Falar com o Danilo antes do show... isto envolve a Banda dele e os Zombie Walkers.
GO ZOMBIES !
Merlim Thy Zomb
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