2 de maio de 2010

Equilibrium




A Razão e a Paixão


E a sacerdotisa adiantou-se novamente e disse: "Fala-nos da razão e da paixão". E ele respondeu, dizendo:

Vossa alma é freqüentemente um campo de batalha onde vossa razão e vosso juízo combatem vossa paixão e vosso apetite. Pudesse eu ser o pacificador de vossa alma, transformando a discórdia e a rivalidade entre vossos elementos em união e harmonia. Mas como poderei fazê-lo, a menos que vós mesmos sejais também pacificadores, mais ainda, enamorados de todos os vossos elementos?
Vossa razão e vossa paixão são o leme e as velas de vossa alma navegante. Se vossas velas ou vosso leme se quebram, só podereis derivar ou permanecer imóveis no meio do mar. Pois a razão, reinando sozinha, restringe todo impulso; e a paixão, deixada a si, é um fogo que arde até sua própria destruição.
Que vossa alma eleve, portanto, vossa razão à altura de vossa paixão, para que ela possa cantar, E que dirija vossa paixão a par com vossa razão, para que ela possa viver numa ressurreição cotidiana e, como a fênix, renascer das próprias cinzas.
Gostaria que tratásseis vosso juízo e vosso apetite como trataríeis dois hóspedes amados em vossa casa. Certamente não honraríeis um hóspede mais do que o outro; pois quem procura tratar melhor um dos dois, perde o amor e a confiança de ambos.”

(Gibran)


“Necesidad y Libertad, tales son las dos grandes Leyes de la Vida; y estas dos Leyes hacen sólo una, pues son mutuamente indispensables.
La necesidad sin libertad sería tan nefasta como la libertad privada de su freno necesario. El Derecho sin el Deber es la locura. El Deber sin el Derecho es la Esclavitud.”
(Eliphas Levi Zahed)

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