Dá medo...
Das incertezas do dia seguinte
Do viver sem sentido, sem razão
Da monotonia das noites vazias
Sem esperança ou motivação
Dá medo...
De perder as palavras totalmente
E romantismo nelas não mais haver
Dos pensamentos não te alcançarem
E dos meus olhos, você esquecer
Dá medo...
De não achar refúgio nas tempestades
E nas revoltas ondas do mar dolente
Sofrer a angústia torpe de perceber
O frio cortante no seu olhar ausente
Dá medo...
De sufocado e envolvido pela culpa
O amor ser varrido totalmente
E nossos sonhos serem todos banidos
E levados de nós pelo vento quente
Dá medo...
De nossas almas fadadas ao exílio
Em cem mil dias de solidão
De lágrimas vertidas, inutilmente.
De sentir frio e vazio o coração.
Dá medo...
De no limiar da minha vida concluir
Que o anoitecer esperado foi esquecido
Que a porta sempre aberta não existiu
De nas suas madrugadas, eu nunca ter existido!
Dá medo sim!
(Glória Salles)
Das incertezas do dia seguinte
Do viver sem sentido, sem razão
Da monotonia das noites vazias
Sem esperança ou motivação
Dá medo...
De perder as palavras totalmente
E romantismo nelas não mais haver
Dos pensamentos não te alcançarem
E dos meus olhos, você esquecer
Dá medo...
De não achar refúgio nas tempestades
E nas revoltas ondas do mar dolente
Sofrer a angústia torpe de perceber
O frio cortante no seu olhar ausente
Dá medo...
De sufocado e envolvido pela culpa
O amor ser varrido totalmente
E nossos sonhos serem todos banidos
E levados de nós pelo vento quente
Dá medo...
De nossas almas fadadas ao exílio
Em cem mil dias de solidão
De lágrimas vertidas, inutilmente.
De sentir frio e vazio o coração.
Dá medo...
De no limiar da minha vida concluir
Que o anoitecer esperado foi esquecido
Que a porta sempre aberta não existiu
De nas suas madrugadas, eu nunca ter existido!
Dá medo sim!
(Glória Salles)
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