27 de outubro de 2009
Fiat justitia et ruat caelum
25 de outubro de 2009
Memories...
Sentimentos confusos
Às vezes, me sinto culpada por ter acreditado...
Por ter te esperado
Mas, ao mesmo tempo, imagino que não tivesse acreditado...
Não teria vivido.
A felicidade se alcança através dos riscos
E foi somente por isto que arrisquei.
Ah... Você que não conheço...
Que não me deixaste conhecer
Talvez, não fosse tão importante te conhecer.
Por que não me interessa!
Me interessa o que vi em você...
Que foi o teu ser!
Gostei de você assim, cheio de mistérios e limitações.
Nunca me senti enganada, porém me sentia sozinha.
Tantas palavras ditas em vão...
E não foste capaz nem de me olhar nos olhos
Sei que minha natureza é selvagem, tenho o espírito livre.
Que não se deixa escravizar
Seria unicamente sua por que eu queria ser
Por que há algo em ti que me amarra sem me aprisionar.
Você sabe... Tudo que fiz, fiz por querer.
E faria tudo novamente, se fosse preciso...
Mas... Apesar de tudo, você iluminou minha vida.
Aqueceu meu coração.
Me despertou algo bonito, forte, verdadeiro em todos os sentidos.
Apesar dos pesares, não vou lamentar...
Te enganas, se pensas que vou te odiar...
“I am here, but my heart will always be there with you...”
(By Morgana)
20 de outubro de 2009
Erotic Dreams
16 de outubro de 2009
A Donzela
A Donzela representa a juventude, a vida em flor, se traduz em uma mulher inocente, mas também sedutora que reconhece o seu poder sexual. Ela retrata o nosso modo irreverente, sendo considerada a "virgem". A palavra virgem no sentido primitivo, significava "não casada", ou seja, aquela que não tem marido, portanto, o termo "virgem", usado em relação às deusas antigas, não tinha o significado atual. Podia, portanto, ser usado perfeitamente para uma mulher que já tivesse tido experiência sexual e podia até, ser aplicado a uma prostituta.
A deusa-virgem é aquele aspecto da mulher que não foi afetado pelas expectativas sociais e culturais, determinadas pelo sexo masculino. O aspecto da deusa virgem é uma pura essência de quem é mulher e daquilo que ela valoriza. Ele permanece imaculado e não contaminado, porque ela não o revela, pois o mantém sagrado e secreto, ou porque o expressa sem modificação para refutar os padrões masculinos.
Conforme descreve Esther Harding em seu livro "Os Mistérios da Mulher" que: "a mulher que é virgem, uma em si mesma, faz o que ela faz não por causa de nenhum desejo de obter poder sobre o outro, nem para atrair seu interesse ou amor, mas porque o que faz é verdadeiro. Suas ações podem, de fato, ser não convencionais. Pode dizer não, quando seria mais fácil, mais adaptado, convencionalmente falando, dizer sim. Mas como virgem ela não é influenciada por considerações que fazem com que a mulher não-virgem, casada ou não, se acomode e se adapte à conveniência".
(Texto retirado do site: www.xamanismo.com)
12 de outubro de 2009
A guerreira
mas quando alguém está sozinho, em perigo, na escuridão, só existe uma maneira:
o caminho do guerreiro.
No caminho do guerreiro, mulheres não se sentem grandes.
Porque grandes marés caem furiosamente.
No caminho do guerreiro, mulheres são a fúria.
Elas permanecem furiosamente impassíveis sob qualquer circunstância.
Elas não exigem nada e, ainda assim, estão prontas para dar qualquer coisa de si mesmas.
Elas procuram furiosamente um sinal do espírito das coisas na forma de palavras ou de um simples gesto e, quando conseguem achá-lo, expressam sua gratidão redobrando sua fúria.
No caminho do guerreiro, mulheres não julgam.
Elas se reduzem furiosamente a nada para poder ouvir e ver; só assim poderão vencer,
Sendo humildes pela sua conquista, ou perder, sendo realçadas pela sua derrota.
No caminho do guerreiro, mulheres não se rendem.
Elas podem ser derrotadas milhares de vezes, mas nunca rendidas.
No caminho do guerreiro, acima de tudo, as mulheres são livres.
Sob uma situação de vida não familiar, descobri que não se render significa liberdade, que não se sentir como uma pessoa grande desenvolve uma força indomável,
E que sobrepujar julgamentos morais proporciona uma humildade confortante que não é servidão.
(A Bruxa e a Arte do Sonhar - Florinda Donner-Grau)
8 de outubro de 2009
Último brinde
6 de outubro de 2009
5 de outubro de 2009
Acalma-te...
E se falo é porque o desejo.
Mas daqui a pouco vens me falando em forma de cânticos.
Ansiosa sou e assim me deixas.
Ah! esse teu jeito me mata e me deixa a pensar tantas coisas...
Não se esqueça de falar de coisas que sentes vontade.
Siga teus impulsos naturais.
Acalma-te...
2 de outubro de 2009
Dá medo
Das incertezas do dia seguinte
Do viver sem sentido, sem razão
Da monotonia das noites vazias
Sem esperança ou motivação
Dá medo...
De perder as palavras totalmente
E romantismo nelas não mais haver
Dos pensamentos não te alcançarem
E dos meus olhos, você esquecer
Dá medo...
De não achar refúgio nas tempestades
E nas revoltas ondas do mar dolente
Sofrer a angústia torpe de perceber
O frio cortante no seu olhar ausente
Dá medo...
De sufocado e envolvido pela culpa
O amor ser varrido totalmente
E nossos sonhos serem todos banidos
E levados de nós pelo vento quente
Dá medo...
De nossas almas fadadas ao exílio
Em cem mil dias de solidão
De lágrimas vertidas, inutilmente.
De sentir frio e vazio o coração.
Dá medo...
De no limiar da minha vida concluir
Que o anoitecer esperado foi esquecido
Que a porta sempre aberta não existiu
De nas suas madrugadas, eu nunca ter existido!
Dá medo sim!
(Glória Salles)