12 de junho de 2010

Indecências


Quantas esteiras de luz
se acendem
quando me tocas?
Milhares de estrelas
espetam meus dedos
rios se perdem
deixando em abandono
os seus leitos.
E um atropelo de veias
sangue correndo veloz
sem saída.
Tantas farpas
me cortam a pele
tantos frios
eriçam meus pelos
quando me tocas...
Eu ardo febril
- tantas chamas -
e tremo de medo
- quantos gelos -
quando me tocas...
Tantas catástrofes
tumultos
revoltas
provocas em mim.
Alteram-se os sais
queimam-se calorias
e quantas loucuras
submetes minha química
quantas queimaduras
me causa a tua pele.
A quantos perigos
me exponho
quando me tocas...

(Texto retirado da Net)


Dia dos namorados.
É assim que te quero meu amor
Queres-me assim?
Meu homem, meu amado, meu namorado...
És minha luz, amor da minha vida.

Um comentário:

Danilo Brandão disse...

Não sabe a alegria que me dá em ter que ler coisas como essas, amada minha!

''Você é o cais que procurava
para enfim, ancourar e descansar em paz.''