13 de dezembro de 2013
3 de dezembro de 2013
O Eremita
Tranquilidade, maturidade e introspecção.
É uma carta que simboliza o isolamento, restrição, afastamento enão oferece nenhuma esperança de realização, de progresso. Sua influência é neutra, recomenda paciência e dedicação ao consulente e aconselha-o a observar o seu caminho antes de cada novo passo. O Eremita não exige superficialidades, ao contrário, é sóbrio, básico no externo e profundo no interior.
Significa portanto, espírito de sacrifício, prudência, discrição, recuo, vigilância.
20 de novembro de 2013
O Amor no Colo
A dor não pede compreensão, pede respeito. Não abandonar a cadeira, ficar sentado na posição em que ela é mais aguda.
Vejo homens que não têm coragem de terminar o relacionamento. Que não esclarecem que acabou. Que deixam que os outros entendam o que desejam entender. Que preferem fugir do barraco e do abraço esmurrado. Saem de mansinho, explicando que é melhor assim: não falar nada, não explicar, acontece com todo mundo.
Encostam a porta de sua casa (não trancam) e partem para outra vida.
Não é melhor assim. Não tem como abafar os ruídos do choro. O corpo não é um travesseiro. Seca com os soluços.
Não é melhor assim. Haverá gritos, disputa, danos. É como beber um remédio, sem empurrar a colher para longe ou moldar cara feia. É engolir o gosto ruim da boca, agüentar o desgosto da falta do beijo.
Será idiota recitar Vinicius de Moraes: "que seja infinito enquanto dure". A despedida não é lugar para poesia.
Haverá uma estranha compaixão pelo passado, a língua recolhendo as lágrimas, o rosto pelo avesso. Haverá sua mulher batendo em seu peito, perguntando: "Por que fez isso comigo?"
Haverá a indignação como última esperança.
Haverá a hesitação entre consolar e brigar, entre devolver o corte e amparar.
Vejo homens que somente encontram força para seduzir uma mulher, não para se distanciar dela.
Para iniciar uma história, não têm medo, não têm receio de falar.
Para encerrar, são evasivos, oblíquos, falsos. Mandam mensageiros.
Não recolhem seus pertences na hora. Voltarão um novo dia para buscar suas coisas.
Não toleram resolver o desespero e datar as lembranças. Guardam a risada histérica para o domingo longe dali.
Mas estar ali é o que o homem precisa. Não virar as costas. Fechar uma história é manter a dignidade de um rosto levantado, ouvindo o que não se quer escutar. Espantado com o que se tornou para aquela mulher que amava. Porque aquilo que ela diz também é verdade. Mesmo que seja desonesto.
Desgraçadamente, há mais desertores do que homens no mundo.
Deveriam olhar fora de si. Observar, por exemplo, a dor de uma mãe que perde seu filho no parto.
O médico colocará o filho morto no colo materno. É cruel e - ao mesmo tempo - necessário. Para que compreenda que ele morreu. Para que ela o veja e desista de procurá-lo. Para que ela perceba que os nove meses não foram invenção, que a gestação não foi loucura. Que o pequeno realmente existiu, que as contrações realmente existiram, que ela tentou trazê-lo à tona. Que possa se afastar da promessa de uma vida, imaginar seu cheiro e batizar seu rosto por um instante.
Descobrir a insuportável e delicada memória que teve um fim, não um final feliz. Ainda que a dor arrebente, ainda é melhor assim.
Fabrício Carpinejar
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Fabrício Carpinejar
1 de novembro de 2013
Os Amantes
Livre arbítrio, caminhos a escolher, prova, união, relacionamento,
matrimônio, influencia do amor.
Um homem, entre duas mulheres, é alvejado por uma flecha do Cupido.
Pode representar um homem dividido entre duas mulheres mas também pode representar simplesmente um casal.
É a carta da união e do matrimônio.
Pode representar para os consulentes de ambos os sexos a iminência de uma seleção a ser realizada;
em certos casos, também, a infidelidade.
É um momento propício para tomar decisões. Há barreiras que devem ser ultrapassadas. Tome a decisão com o coração.
24 de outubro de 2013
Um texto sobre a vida
A intensidade assusta, amar assusta, lutar por um amor assusta.
Somos sempre amadores diante do medo.
A sinceridade é quixotesca, é escandalosa, é inoportuna.
Toda declaração é patética. Como as cartas de amor. Como os apelidos entre os amantes. Como as juras no sofá.
Em vez de mostrar a importância do outro, o costume é se esconder. Em vez de abrir nossa vontade de permanecer junto, o costume é dissimular.
Em vez de expor o tamanho de nossa fragilidade, o costume é bancar o forte e intransigente.
Em vez de ouvir, o costume é se refugiar no orgulho.
Somos dependentes da aceitação mais do que do coração.
Não enfrentamos as críticas dos amigos, da família, preocupados com o nosso sofrimento.
Somos educados para a indiferença: o que incomoda precisa ser deixado de lado, o que atrapalha deve ser esquecido.
Insistir já vira chatice. Ninguém aguenta um assunto por muito tempo. Mas isso não é um assunto, é a minha vida.
Queremos merecer um amor mas, de modo algum, sofrer por ele.
Queremos alguém que não desista da gente, mas não oferecemos chance. Como crescer no amor sem superação? Como crescer os olhos sem o invisível?
Como recomeçar os laços sem humildade?
A ideia é se separar e não demonstrar nenhum sentimento? Como?
Ninguém é adulto no sofrimento. Só o cínico.
Ninguém é maduro no sofrimento. Só o insensível.
Vamos errar, beber, exagerar, tropeçar, gritar, explodir durante a ausência e se arrepender aos abraços e lágrimas.
Se ela diz que me ama, não faria sentido virar o rosto, a não ser que seja para receber seu beijo.
Posso não tê-la de volta, mas não terei me perdido e jamais terei desvalorizado sua força em minha vida.
O que pode parecer motivo de pena para mim é coragem.
Reserve a compaixão a quem se entrega para a mentira. Mentir para si é imperdoável.
Fabrício Carpi Nejar, ou Fabricio Carpinejar, como passou a assinar em 1998 (Caxias do Sul, 23 de outubro de 1972) é um poeta, cronista e jornalista brasileiro
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Fabrício Carpinejar
23 de outubro de 2013
1 de outubro de 2013
A Lua
Nada é o que parece ser. Siga seus sentimentos e intuição
“Seja tua caridade inesgotável e tua paciência não menos inesgotável que tua caridade...”
25 de setembro de 2013
Prece
"Oh! Quão doce e consoladora é a certeza de que não há
entre nós mais do que um véu material que te oculta às
minhas vistas! De que podes estar aqui, ao meu lado, a me
ver e ouvir como outrora, senão ainda melhor do que outrora;
De que não me esqueces, do mesmo modo que eu te
não esqueço; De que os nossos pensamentos constantemente
se entrecruzam e que o teu sempre me acompanha e
ampara.
Que a paz do Senhor esteja contigo"
Prece espírita retirada do Evangelho Segundo o Espiritismo de Allan Kardec - Pág 544
A UM AUSENTE
Tenho razão de sentir saudade,
tenho razão de te acusar.
Houve um pacto implícito que rompeste
e sem te despedires foste embora.
Detonaste o pacto.
Detonaste a vida geral, a comum aquiescência
de viver e explorar os rumos de obscuridade
sem prazo sem consulta sem provocação
até o limite das folhas caídas na hora de cair.
Antecipaste a hora.
Teu ponteiro enlouqueceu, enlouquecendo nossas horas.
Que poderias ter feito de mais grave
do que o ato sem continuação, o ato em si,
o ato que não ousamos nem sabemos ousar
porque depois dele não há nada?
Tenho razão para sentir saudade de ti,
de nossa convivência em falas camaradas,
simples apertar de mãos, nem isso, voz
modulando sílabas conhecidas e banais
que eram sempre certeza e segurança.
Sim, tenho saudades.
Sim, acuso-te porque fizeste
o não previsto nas leis da amizade e da natureza
nem nos deixaste sequer o direito de indagar
porque o fizeste, porque te foste
Carlos Drummond de Andrade
SMC
RIP - 25/09/2006
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Carlos Drummond de Andrade
17 de setembro de 2013
A Cópula
Depois de lhe beijar meticulosamente
o cu, que é uma pimenta, a boceta, que é um doce,
o moço exibe à moça a bagagem que trouxe:
culhões e membro, um membro enorme e turgescente.
Ela toma-o na boca e morde-o. Incontinenti,
Não pode ele conter-se, e, de um jacto, esporrou-se.
Não desarmou porém. Antes, mais rijo, alteou-se
E fodeu-a. Ela geme, ela peida, ela sente
Que vai morrer: - "Eu morro! Ai, não queres que eu morra?!"
Grita para o rapaz que aceso como um diabo,
arde em cio e tesão na amorosa gangorra
E titilando-a nos mamilos e no rabo
(que depois irá ter sua ração de porra),
lhe enfia cona adentro o mangalho até o cabo.
Manuel Bandeira
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Manuel Bandeira
1 de setembro de 2013
O Mago
Pense em algo que deseja muito, mas sem se fazer de rogado, ou seja, sem a menor censura.
Pois O Mago é capaz de te trazer qualquer coisa! A carta 1 do Tarô é mais do que o primeiro passo, ela é a realização concreta de algo que, até então, só existia no mundo das nossas vontades, dos nossos desejos mais intrínsecos.
A carta do Mago é uma carta de poder no sentido que ela significa estarmos nos sentindo fortes e no controle das nossas vidas. Isso quer dizer que estamos aptos a conduzir nossas vidas de forma bastante positiva pois a capacidade de transformarmos velhas situações
e criarmos outras novas é a verdadeira mágica.
“Seja em tuas obras, como és em teus pensamentos...”
“Seja em tuas obras, como és em teus pensamentos...”
14 de agosto de 2013
Faltando um Pedaço
O amor é um grande laço, um passo pr'uma armadilha
Um lobo correndo em círculos pra alimentar a matilha
Comparo sua chegada com a fuga de uma ilha:
Tanto engorda quanto mata feito desgosto de filha
O amor é como um raio galopando em desafio
Abre fendas cobre vales, revolta as águas dos rios
Quem tentar seguir seu rastro se perderá no caminho
Na pureza de um limão ou na solidão do espinho
O amor e a agonia cerraram fogo no espaço
Brigando horas a fio, o cio vence o cansaço
E o coração de quem ama fica faltando um pedaço
Que nem a lua minguando, que nem o meu nos seus braços
Djavan
6 de agosto de 2013
A Roda da Fortuna
Mudança constante, incerteza no percurso da vida, instabilidade, simultaneidade e acaso,
eventos inesperados, oportunismo.
A roda da fortuna representa a garantia de cumprimento de um destino,
representado pela lei de causa e efeito e também pela lei da compensação.
Há ciclos em nossas vidas que são inevitáveis, mesmo havendo o Livre Arbítrio, Você pode não mudar o mundo a sua volta,
ou o que aconteceu, mas pode mudar a si mesmo.
Há situações que denomina-se de enfrentamentos da vida e mesmo parecendo não serem positivos,
o resultado da experiência é.
11 de julho de 2013
Você saberá que é amada
Você saberá que é amada
Quando ele te olhar com mais carinho do que desejo
Com mais ternura do que paixão
Você saberá que é amada
Quando ele pedir mil desculpas por ter chegado atrasado
E você perceber nos olhos dele
Que ele está com o coração na mão
Você saberá que é amada
Quando ele não medir esforços para te ver
Para te agradar
Nem para demonstrar de todas as formas
O quanto ele te adora e te quer bem
Você saberá que é amada
Quando mesmo que você sequer o esteja notando
Ele não pare de te rodear
Ansioso por te encher de mimos e carinhos
Você saberá que é amada, enfim,
Quando ele ligar para você quando você menos esperar
Nem que seja apenas para ouvir tua voz
E te desejar um lindo dia
E continue sempre a cantar
e a declarar os sentimentos dele por você
Mesmo que ele não ouça de você
Uma única palavra
E continue mostrando-se completamente apaixonado
Mesmo que ele saiba
que qualquer coisa que ele faça
Será totalmente em vão...
Augusto Branco
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Augusto Branco
6 de julho de 2013
Adeus
Não penso no adeus de forma normal.
Penso no adeus de forma cotidiana e depressiva.
Penso no adeus momentâneo,
O adeus que não deu tempo.
Penso no adeus de muitos
E no adeus contido que não se pôde dar.
Penso no adeus exaustivo,
No adeus cansativo,
No adeus encharcado de lágrimas.
Penso no adeus chocado,
No adeus calado,
No adeus molhado de quem esperava retornar.
Penso no adeus que não se foi,
No adeus que não volta,
No instante do adeus.
Penso naquele adeus semicerrado,
Abusado, despreparado para se dar.
Penso no adeus a todo custo,
No adeus de todo mundo,
No adeus que parte mudo.
No adeus que acaba tudo.
Créditos para o Meme Alinices
18 de junho de 2013
Felicidade realista
De norte a sul, de leste a oeste, todo mundo quer ser feliz. Não é tarefa das mais fáceis. A princípio, bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos.
Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos, sarados, irresistíveis. Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica, a bolsa Louis Vitton e uma temporada num spa cinco estrelas. E quanto ao amor? Ah, o amor... não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo. Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar à luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito.
É o que dá ver tanta televisão. Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista. Por que só podemos ser felizes formando um par, e não como ímpares? Ter um parceiro constante não é sinônimo de felicidade, a não ser que seja a felicidade de estar correspondendo às expectativas da sociedade, mas isso é outro assunto. Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com três parceiros, feliz sem nenhum. Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio.
Dinheiro é uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo. Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado. E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade.
Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável. Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem almejar o eterno. Olhe para o relógio: hora de acordar. É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o que nos mobiliza, instiga e conduz, mas sem exigir-se desumanamente. A vida não é um game onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade. Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se. Invente seu próprio jogo.
Martha Medeiros
14 de junho de 2013
A Perpértua Sophia
Dentro do paraíso, a serpente encontrará o caminho
Ela é Lilith, caída dos céus
Caia no nosso mundo, a serpente do paraíso
Você é a servente da sabedoria nas músicas de Orfeu
Ela é a sabedoria e a verdade: a eterna Sophia
Perpétua, além do tempo, ela é única
Você é o rio, você é a matriz
A perpétua
A Sophia
Sophia está aqui
Precisamos temer?
Ela é a pérola da mente
... ou a serpente para o cego
Ele me fará ver
Ou ela me punirá
Ela aparece em glória
Ou desaparece
Ela é a sabedoria, e a verdade: a eterna Sophia
Perpétua, além do tempo, ela é única
Você é o rio, você é a matriz
A perpétua
A Sophia
Shekinah, shekinah
Eterna Sophia
Shekinah, shekinah
Eterna Sophia
Ela é a sabedoria, e a verdade: a eterna sophia
Perpétua, além do tempo, ela é única
Você é o rio, você é a matriz
A perpétua
A Sophia...
Sophia...
(Therion)
(Therion)
Tá aí uma música perfeita de uma banda maravilhosa da qual sou fã!
The Perennial Sophia
Enter paradise, the snake will find the way
She is lilith, fallen from the sky
Fall into our world, the snake of paradise
(you're the) maid of wisdom in (the) songs of orpheus
She's the wisdom, and the truth: the eternal sophia
Perennial, beyond the time, she is the one
You're the river, you're the womb
The perennial
The sophia
Sophia is here
Do we need to fear?
She's the gem of (the) mind
... (or the) serpent for the blind
She will make me see
Or she will punish me
She appear in a glare
Or disappear
She's the wisdom, and the truth: the eternal sophia
Perennial, beyond the time, she is the one
You're the river, you're the womb
The perennial
The sophia
Shekinah, shekinah
Eternal sophia
Shekinah, shekinah
Eternal sophia
She's the wisdom, and the truth: the eternal sophia
Perennial, beyond the time, she is the one
You're the river, you're the womb
The perennial
(the) sophia...
Sophia...
Therion
Therion
12 de junho de 2013
Um toque
Um toque,
Que provoque...
Uma tempestade...
Uma vontade...
Um toque,
Mais leve...
Uma carícia pede...
Um retoque...
Um toque
Um beijo
Um leque...
Um desejo...
Que sufoque...
Um gracejo...
Outro beijo..
Na pele...
Que desejo...
Um riso...
Dentro do riso...
Um suspiro...
E tudo volta
A ser...
Apenas um toque...
Betânia Uchôa
2 de junho de 2013
A Força
A Persuasão é mais forte que a Violência.
Virtude. Coragem. Potência anímica. Integração harmoniosa das forças vitais.
A Força é a carta da persuação, 8º Arcano Maior do Tarot representado o domínio dos instintos.
Sendo assim, é uma carta importante, que indica que você está usando o que tem de melhor em si mesmo,
dentro do que pode ser feito neste momento.
Percebe que pode contar consigo mesmo e que embora suas capacidades possam ser limitadas, você sabe como administrá-las,
podendo até conseguir coisas que achava impossível alcançar.
O leão representa forças brutas influentes, tentações, delírios de alma, exigindo controle firme e determinação.
Esta carta mostra a capacidade que temos de enfrentar as situações que precisamos para realizar nossa missão,
e este poder vem da força moral, autodisciplina e controle.
É um momento onde estamos conscientes de nós mesmos, e em plena conexão com nossos instrumentos fica muito mais fácil
lidar com as próprias emoções e com as emoções dos outros
Mostra que a pessoa já está dominando seus instintos, que percebe que tem limites e está premeditando a melhor forma de
usar tudo aquilo que ele tem. Fala que a pessoa esta sabendo lidar melhor com seu lado emocional,
e esta canalizando melhor sua energia.
Indica que é capaz de ver com clareza a situação que está ao seu redor e o que precisa fazer,
com o que pode contar para realizar seus objetivos.
É a vitória da inteligência sobre os instintos brutais!
"Não ser selvagem! Que sou eu senão um selvagem, ligeiramente polido, com uma tênue camada de verniz por fora? Quatrocentos anos de civilização, outras raças, outros costumes. É eu disse que não sabia o que se passava na alma de um caeté! Provavelmente é o que se passa na minha, com algumas diferenças."
“Caetés”, Graciliano Ramos
30 de maio de 2013
Amen
Last night I had a dream
The dream I had was true
I fell through the stars
Went walkin on the moon
Burned like a thousand candles in her arms
Her skin under my finger tips
The honey suckle on her lips
Sweeter than a man deserves to taste
Mercy, mercy
What else can I say?
But amen
Amen
Last night we were born together
It was like we'd always been
She'll be with me forever
If I don't see her again
We poured the wine until our cup ran over
Unfolding like a mystery
Inside of her like poetry
A thousand horses running through my veins
Mercy, mercy
What else can I say?
Amen
I laid down in her garden
Naked on her floor
Windows up the curtains blowing
She don't lock the door
Amen
At the banquet table
A beggar at a feast
I felt her tongue between my lips
And I forgot to breathe
We stayed there 'til the candles burned the carpet
Last night I had a dream
The dream I had was true
Mercy, mercy
What else can I say?
Mercy, mercy
I'll kneel down and pray
Amen
Bon Jovi
9 de maio de 2013
4 de abril de 2013
O Mundo
O Mundo e a Totalidade
Uma das cartas mais “cobiçadas” do Tarô, o Mundo - Carta /Arcano de número 21 - normalmente traz em sua simbologia um aspecto de elevação, abertura, suavidade e felicidade. O que as pessoas às vezes esquecem, é que por ser a última carta numerada do Tarô, o Mundo traz em si um conteúdo de muita evolução e ao mesmo tempo um extremo desprendimento, peculiares aos momentos que representam o fim de um ciclo e preparação para um novo começo.
É comum as pessoas ficarem empolgadas com o surgimento desta carta num jogo, pois, teoricamente, ela traz boas notícias. Porém, se trata de um Arcano absolutamente evolutivo e elevado, naturalmente carrega em si incumbências sérias e profundas ao mesmo tempo. Para quem se encontra representado por esta carta, o sofrimento não existe – apenas uma sensação de consciência (impressionante) que a faz realizar o que for preciso para crescer na vida, melhorar seu padrão, evoluir seu universo e também o seu dia a dia.
Mas lidar com esse período é um pouco mais complexo. Podemos analisar isso quando conhecemos alguém que está vivenciando essas características. A pessoa fica mais consciente, desapegada, em constante transformação – externa e interna – que gera a sensação (e o receio) do desconhecido em quem a observa. Normalmente, percebemos nesse estágio que os sentimentos existem, mas, se for preciso continuamos nossa vida perfeitamente sem termos que materializá-los. O mesmo ocorre com os pensamentos, que ficam mais claros e íntegros, provocando em nós o desejo (real) de crescermos e sabermos que nem todas as pessoas poderão nos acompanhar. Entendemos, também, que a matéria pode ser mudada, pode ser melhorada e aprendemos a nos desapegar de objetos, situações e (até) pessoas para que todos sejam mais felizes. Todo esse processo, naturalmente, acaba elevando nosso espírito e nos preparando para um futuro recomeço, mais leves e prontos para o que ainda precisamos aprender.
É por esse motivo que a carta traz tanta evolução e ao mesmo tempo complexidade – pois a integridade não mora na estagnação - e, lidar com esse processo nem sempre é agradável (principalmente para quem não está no mesmo estágio). É possível, obviamente, entender, mas nem por isso se torna fácil.
Por isso um conceito acaba virando fato: o processo de crescimento não dói em quem cresce, mas sim nas pessoas que estão vendo o crescimento do outro. A dor, para nós, se dá quando relutamos com a evolução, porém uma vez dentro dela, sofre quem vê do lado de fora. E o mais interessante é que a pessoa que evolui sabe disso, apesar de ter a consciência de que não pode (e nem deve) parar o seu momento para acalentar o medo da perda nas pessoas. Isso não as ajudaria verdadeiramente.
Viver esse degrau não é somente uma arte, mas um dos aprendizados mais belos. Porém, ao contrário do que se imagina, não ocorre magicamente de um dia pro outro… requer muita consciência, preparação e principalmente entendimento aliados à integridade. Essa combinação gera a totalidade do ser humano, que em breve, será também abandonada para possibilitar a vivência de um novo ciclo, um novo e inusitado (re) começo.
Por Kelma Mazziero (Taróloga e Terapeuta)
Membro do ITS (International Tarot Society);
Taróloga Profissional reconhecida pelo ATA - American Tarot Association; CRT 31440
18 de março de 2013
Pecadora
Tinha no olhar cetíneo, aveludado,
A chama cruel que arrasta os corações,
Os seios rijos eram dois brasões
Onde fulgia o simb’lo do Pecado.
Bela, divina, o porte emoldurado
No mármore sublime dos contornos,
Os seios brancos, palpitantes, mornos,
Dançavam-lhe no colo perfumado.
No entanto, esta mulher de grã beleza,
Moldada pela mão da Natureza,
Tornou-se a pecadora vil. Do fado,
Do destino fatal, presa, morria
Uma noute entre as vascas da agonia
Tendo no corpo o verme do pecado!
Augusto dos Anjos
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Augusto dos Anjos
5 de março de 2013
Uma mulher nua...
"... seria menos perigosa do que é uma saia habilmente exibida, que cobre tudo e, ao mesmo tempo, deixa tudo à vista".
Honoré de Balzac
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Honoré de Balzac
O Julgamento
Também conhecido como O Juízo, é o vigésimo Arcano do Tarot, se refere ao espertar para a vida, transformação, ressurreição, momento de separação entre o passado e o futuro,
colheita dos frutos que plantou.
Este arcano, mais do que isto, nos mostra que a redenção e a libertação
independente do que for, existe e pode acontecer, será uma transformação maravilhosa.
A palavra Julgamento para esta carta não tem o significado de "julgar",
sendo certo ou errado, bem ou mau, mas sim que "aquele dia" tão esperado está chegando.
Você pode respirar com alívio, pois significa que a fase critica foi superada,
uma solução maravilhosa foi encontrada ou até mesmo um projeto que havia sido abandonado está voltando,
prometendo resultados positivos. Quando algo difícil se esgotou e chegou ao final
é porque houve um real entendimento daquilo, ou melhor, uma cura verdadeira.
É hora de renascer, recomeçar e encontrar o verdadeiro tesouro
24 de fevereiro de 2013
22 de fevereiro de 2013
Verdades...
"Eu sei o que você pensa quando olha para mim. Talvez se eu fosse mais comportado, falasse mais baixo e não chamasse tanta atenção. Talvez se eu bebesse um pouco menos, te desse menos trabalho e não fosse tão do agora. Talvez se eu não tivesse chegado tão perto, nem te tocado tão fundo, nem sido tão eu. Talvez haveria alguma possibilidade."
CFA
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Caio Fernando Abreu
15 de fevereiro de 2013
O sexo é sagrado...
A noite é meu templo
onde me torno uma deusa enlouquecida
sentindo teus pelos sobre a minha pele.
Neste instante já não sou nada,
somente corpo,
boca,
pele,
pêlos,
línguas,
bocas.
E a vida brota da semente,
dos poucos segundos de êxtase.
Tuas mãos como um brinquedo
passeiam pelo meu corpo.
Não revelam segredos
desvendam apenas o pudor do mundo,
descobrem a febre dos animais.
Então nos tornamos um
ao mesmo tempo em que
a escuridão explode em festa.
A noite amanhece sem versos,
com a música do seu hálito ofegante.
O sol brota de dentro de mim.
Breves segundos.
Por alguns instantes dispo-me do sofrimento.
Eu fui feliz.
Cláudia Marczak
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Cláudia Marczak
4 de fevereiro de 2013
O Eremita
O Arcano nº 9...
Prudência, reflexão, recuo, busca de si mesmo, solidão, sabedoria...
Que venha Fevereiro.
23 de janeiro de 2013
20 de janeiro de 2013
Realidade
Em ti o meu olhar fez-se alvorada
E a minha voz fez-se gorgeio de ninho...
E a minha rubra boca apaixonada
Teve a frescura pálida do linho...
Embriagou-me o teu beijo como um vinho
Fulvo de Espanha, em taça cinzelada...
E a minha cabeleireira desatada
Pôs a teus pés a sombra dum caminho...
Minhas pálpebras são cor de verbena,
Eu tenho os olhos garços, sou morena,
E para te encontrar foi que eu nasci...
Tens sido vida fora o meu desejo
E agora, que te falo, que te vejo,
Não sei se te encontrei... se te perdi...
Florbela Espanca
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Florbela Espanca
16 de janeiro de 2013
Felicidade
•✿•✿ Estar bem
e feliz é uma questão de escolha e não de sorte ou mero acaso. É
estar perto das pessoas que amamos, que nos fazem bem e que nos
querem bem. É saber evitar tudo aquilo que nos incomoda ou faz mal,
não hesitando em usar o bom senso, a maturidade obtida com
experiências passadas ou mesmo nossa sensibilidade para isso. É
distanciar-se de falsidade, inveja e mentiras. Evitar sentimentos
corrosivos como o rancor, a raiva, e as mágoas que nos tiram noites
de sono e em nada afetam as pessoas responsáveis por causá-los. É
valorizar as palavras verdadeiras e os sentimentos sinceros que a nós
são destinados. E saber ignorar, de forma mais fina e elegante
possível, aqueles que dizem as coisas da boca para fora ou cujas
palavras e caráter nunca valeram um milésimo do tempo que você
perdeu ao escutá-las. •✿•✿
Fernanda Young
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Fernanda Young
13 de janeiro de 2013
Sou forte...
Sou forte. Meio doce
e meio ácida. Em alguns dias acho que sou fraca. E boba. Preciso de
um lugar onde enfiar a cara pra esconder as lágrimas. Aí penso que
não sou tão forte assim e começo a olhar pra mim. Sou forte sim,
mas também choro. Sou gente. Sou humana. Sou manhosa. Sou assim.
Quero que as coisas aconteçam já, logo, de uma vez. Quero que meus
erros não me impeçam de continuar olhando para a frente. E quero
continuar errando, pois jamais serei perfeita (ainda bem!). Tampouco
quero ser comum e normal. Quero ser simplesmente eu. Quero rir,
sorrir e chorar. Sentir friozinho na barriga, nó no peito,
tremedeira nas pernas. Sentir que as coisas funcionam e que tenho que
trocar de jeito quando insisto em algo que não dá resultado. Quero
aprender e, ainda assim, continuar criança. Ficar no sol e sentir o
vento gelado no nariz. Quero sentir cheiro de grama cortada e café
passado. Cheiro de chuva, de flor, cheiro de vida. Aprecio as coisas
simples e quero continuar descomplicando o que parece complicado. Se
der pra resolver, vamos lá! Se não dá, deixa pra lá. A vida não
é complicada e nem difícil, tudo depende de como a gente encara e
se impõe. Quero ser eu, com minha cara azeda e absurdamente
açucarada. Não quero saber tudo e nem ser racional. Quero continuar
mantendo o meu cérebro no lugar onde ele se encontra: meu coração.
E essa é a melhor parte de mim.
Clarissa Corrêa
11 de janeiro de 2013
II
Porque tu sabes que é
de poesia
Minha vida secreta. Tu
sabes, Dionísio,
Que a teu lado te
amando,
Antes de ser mulher sou
inteira poeta.
E que o teu corpo
existe porque o meu
Sempre existiu
cantando. Meu corpo, Dionísio,
É que move o grande
corpo teu
Ainda que tu me vejas
extrema e suplicante
Quando amanhece e me
dizes adeus.
(Hilda Hilst)
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